Evite o risco de receber apenas um salário mínimo pelo resto da vida

Quando se fala em aposentadoria, ainda é comum ouvirmos frases como: “quando eu fizer 65 anos, me aposento”, ou “já contribuo com o INSS, está tudo certo”. O problema é que essa ideia não reflete mais a realidade. As regras da Previdência mudaram, os cálculos ficaram mais complexos e, infelizmente, muita gente só percebe isso tarde demais — quando descobre que irá receber apenas um salário mínimo por mês, pelo resto da vida.

O momento de pensar no futuro não é aos 65 anos. O momento de pensar é agora. Seja você um trabalhador com carteira assinada, um empreendedor, um profissional liberal ou alguém que contribui como MEI, entender como funcionam as regras previdenciárias, verificar as contribuições e fazer um planejamento antecipado é essencial para garantir uma aposentadoria digna.

Neste post, vamos explicar por que é tão importante cuidar da sua vida previdenciária desde já, e como evitar cair na armadilha de viver com o valor mínimo pago pelo INSS.

1. As regras mudaram: entenda o novo cenário da aposentadoria

Antigamente, a aposentadoria por tempo de contribuição permitia que o trabalhador se aposentasse com 30 ou 35 anos de contribuição, independentemente da idade. Essa realidade acabou. Após a Reforma da Previdência (EC 103/2019), novas regras passaram a valer, e o tempo de contribuição deixou de ser o único critério.

Agora, há regras de transição e idade mínima, além do uso do divisor mínimo, do cálculo da média salarial e da aplicação de redutores. Tudo isso impacta diretamente o valor final do benefício.

Além disso:

  • O INSS calcula a média com todos os salários desde julho de 1994 (podendo descartar os 20% menores salários);
  • O valor final não pode ser inferior ao salário mínimo, mas em muitos casos é isso que a pessoa acaba recebendo: o valor mínimo.

Por isso, simplesmente completar 65 anos de idade não garante um bom benefício. Sem um histórico de contribuições consistentes e bem planejadas, a aposentadoria será no valor mínimo. E o pior: pode ser definitiva.

2. Contribuições mal feitas reduzem drasticamente o valor da aposentadoria, podendo chegar a um salário mínimo

Imagine o seguinte cenário: uma pessoa que trabalhou por 15 anos como CLT com bons salários, contribuindo com o teto da Previdência. Depois decide abrir uma empresa, se formaliza como MEI ou opta por contribuir sobre um salário mínimo.

Esse é um dos erros mais comuns — e mais perigosos.

Ao passar a contribuir sobre o valor mínimo, mesmo após anos de contribuição sobre altos salários, toda a média será prejudicada. Isso acontece porque o INSS considera a média aritmética dos salários de contribuição. E se, nos últimos anos, o valor foi reduzido, essa queda impactará diretamente o benefício final.

É como correr uma maratona em ritmo forte e, nos últimos quilômetros, andar devagar. No final, seu tempo total será muito menor do que poderia ter sido.

Saiba mais: Regras para aposentadoria em 2025

3. Não é só pagar: é pagar certo e acompanhar os registros

Outro ponto crítico é a verificação das contribuições. Muitos segurados acreditam que só por trabalhar e contribuir automaticamente, seus direitos estão garantidos. Mas a realidade é que:

  • Contribuições podem não constar no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais);
  • Podem estar com valores menores do que o correto;
  • Existem períodos sem vínculo reconhecido;
  • Empresas podem ter recolhido errado ou deixado de recolher o INSS do empregado.

E quem é responsável por verificar isso? Você.

O INSS presume que os dados do CNIS estão certos. Se algo estiver errado, você precisa informar e comprovar. Por isso, recomendamos:

✅ Conferir seu CNIS com frequência;
✅ Guardar contracheques, recibos, contratos, carnês e comprovantes;
✅ Regularizar os dados antes de pedir o benefício.

No Escritório Sperinde, temos atendido inúmeros clientes que perderiam anos de contribuição ou teriam uma aposentadoria no valor mínimo se não tivessem feito uma análise técnica do CNIS a tempo.

4. Planejamento previdenciário: um passo essencial para sua segurança futura

Se você deseja evitar surpresas desagradáveis, a melhor estratégia é o planejamento previdenciário. Ele nada mais é do que um estudo individualizado da sua situação, com base em:

  • Todas as suas contribuições já feitas;
  • Simulações com base nas regras antigas e novas;
  • Cálculo de qual regra de transição é mais vantajosa;
  • Projeção de tempo, valores e datas possíveis para aposentadoria;
  • Recomendações de contribuições futuras para otimizar o benefício.

O planejamento ajuda a tomar decisões estratégicas hoje para garantir um benefício melhor no futuro. Por exemplo:

  • Vale a pena pagar um retroativo?
  • Compensa continuar contribuindo como MEI?
  • É melhor aumentar a base de contribuição agora?
  • Há períodos que podem ser reconhecidos judicialmente?

Sem planejamento, você anda no escuro. Com planejamento, você toma decisões com segurança e visão de longo prazo.

5. Empreendedores e autônomos: atenção redobrada com a Previdência, vocês podem receber um salário mínimo de aposentadoria

Muita gente que decide empreender, abrir empresa ou trabalhar por conta própria esquece de continuar contribuindo para o INSS — ou passa a contribuir pelo valor mínimo, achando que isso é suficiente.

Mas a verdade é que essa mudança impacta diretamente a sua média salarial e o valor da aposentadoria. Você pode até continuar contribuindo, mas com valor muito menor. Isso afeta:

  • A aposentadoria por idade;
  • A possibilidade de se aposentar por outras regras;
  • Benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez);
  • A pensão por morte para seus dependentes.

Se você vai empreender, o ideal é ajustar sua contribuição com base no planejamento que mencionamos. E, se possível, pensar também em outras formas de proteção, como falaremos a seguir.

6. O INSS é obrigatório, mas não deve ser sua única previdência

Contribuir para o INSS é obrigatório, mas depender apenas dele é um risco.

A Previdência Social garante o mínimo, mas dificilmente assegura o padrão de vida que a maioria das pessoas deseja manter após se aposentar. Afinal:

  • O teto do INSS em 2025 está em torno de R$ 8.157,00 mas a maioria dos brasileiros se aposenta com valores entre R$ 1.518 e R$ 2.500;
  • O valor da aposentadoria não acompanha o custo de vida, e perde poder de compra ao longo do tempo;
  • A aposentadoria não é automática: ela depende de contribuições bem feitas e de tempo correto;
  • O tempo para se aposentar aumentou.
  • Por isso, além do INSS, é essencial diversificar suas fontes de renda futura, incluindo:

a) Previdência Privada

Ideal para quem deseja complementar a aposentadoria do INSS. Existem planos PGBL e VGBL que permitem investir com vantagens tributárias e fazer resgates programados no futuro.

b) Investimentos em renda fixa e variável

Criar uma reserva de longo prazo com aportes regulares em CDBs, Tesouro Direto, fundos imobiliários, ações ou ETFs pode garantir uma renda passiva no futuro.

c) Seguros de vida com cobertura por invalidez

Eles protegem você e sua família contra imprevistos. Em caso de invalidez, você pode ter um suporte adicional que o INSS, sozinho, muitas vezes não oferece em valor adequado.

7. A importância da assessoria jurídica previdenciária para evitar receber um salário mínimo de aposentadoria

Uma das maiores falhas que vemos todos os dias no Escritório Sperinde é a ausência de informação. Muita gente perde tempo, dinheiro e benefícios simplesmente por não entender as regras, não saber que tem direito ou não se planejar.

O atendimento jurídico especializado:

  • Corrige erros no CNIS;
  • Identifica direitos esquecidos (tempo rural, insalubridade, especial, etc);
  • Faz o planejamento e otimização das contribuições;
  • Atua na revisão de aposentadorias já concedidas com erro;
  • Entra com ações judiciais para garantir direitos negados administrativamente.

Com a complexidade das regras atuais, contar com um advogado previdenciário deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade.

8. O risco de viver com um salário mínimo é real — e pode ser evitado

O grande erro de muitos brasileiros é deixar a aposentadoria para o último minuto. Esperar chegar aos 65 anos para descobrir que não tem tempo suficiente, que os salários considerados são baixos, ou que a empresa não recolheu corretamente o INSS.

Tudo isso poderia ser evitado com antecedência, com conferência, planejamento e orientação especializada.

Portanto, se você deseja:

✅ Garantir uma aposentadoria que preserve seu padrão de vida;
✅ Ter segurança e previsibilidade no futuro;
✅ Evitar depender apenas do salário mínimo e do INSS;

O momento de agir é agora.

No Escritório Sperinde, oferecemos atendimento completo em planejamento previdenciário, revisão de benefícios e orientação para trabalhadores, autônomos e empresários. Nosso objetivo é garantir que você receba tudo o que tem direito — e mais.

Fale conosco

Quer saber se você está no caminho certo? Agende uma análise com nossa equipe. Vamos avaliar seu histórico de contribuições e mostrar qual a melhor estratégia para garantir uma aposentadoria justa, segura e planejada.

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